Um painel sobre o desastre de Mariana debateu nesta quinta-feira, no 8º Fórum Mundial da Água, o futuro do Rio Doce.
O desastre de Mariana, em Minas Gerais, é reconhecido como o principal desastre socioambiental do Brasil. O acidente, que completou dois anos em novembro do ano passado, despejou 50 milhões de toneladas de resíduos de uma das maiores minas de ferro do mundo, a Samarco, nas águas do Rio Doce.
Para o representante da Reviva, fundação criada para reparar os impactos do desastre, Roberto Waak, a recuperação do manancial deve ser analisada a partir de vários pontos de vista.
Segundo ele, existem medidas de curto, médio e logo prazo. Há previsão de ações que podem durar até 10 anos. Waak falou ainda sobre os desafios na recuperação do Rio Doce.
A representante do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce, Lucinha Teixeira, falou sobre as expectativas dos moradores.
A tragédia de Mariana matou 19 pessoas e provocou uma inundação de lama tóxica que contaminou mais de 500 km do Rio Doce.
Fonte: Agencia Brasil