Para entender os padrões que deram forma às galáxias, é necessário estudar estrelas. Ao estudá-las, astrônomos e cientistas conseguem analisar suas massas, nascimentos e mortes para melhor entender a história do universo.
O Observatório Europeu do Sul acaba de anunciar que astrônomos descobriram que tanto galáxias do universo primordial quanto uma galáxia próxima contêm uma proporção de estrelas massivas muito maior do que encontrada em galáxias até então.
“Encontramos cerca de 30% mais estrelas com massas maiores que trinta vezes a do sol, e 70% mais de estrelas com mais de 60 massas solares. Nossos resultados desafiam a ideia anterior que previa o limite de 150 massas solares para a maior massa de nascimento e eles até sugerem que estrelas podem ter massas iniciais de 300 massas solares!”, diz Fabian Schneider, da Universidade de Oxford (Inglaterra).
Essas informações mudam tudo.
“Nossas descobertas nos fazem questionar nosso entendimento da história cósmica. Astrônomos que constroem modelos do universo devem agora voltar para o começo, e usar modelos mais sofisticados”, complementa Rob Ivison, co-autor do estudo
Fonte: Juliana Blume, Hypescience