O lixo eletrônico é um problema global, mas uma equipe de brasileiros está decidida a ajudar no combate à questão. Pesquisadores do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, de Campinas (interior de São Paulo) desenvolveram uma tecnologia capaz de extrair metais preciosos do lixo eletrônico, para que sejam reciclados.
Ali, são usados processos mecânicos, de hidrometalurgia e biometalurgia. A técnica é capaz de extrair e separar para reciclagem materiais como ouro, prata, cobre e paládio (presentes em placas de computadores e dispositivos móveis). Ainda, o processo permite o descarte de metais pesados presentes em tais componentes.
O projeto, que se chama Rematronic, começou em 2014, contando com investimentos de R$ 8 milhões do BNDES, além da parceria com a Gestora de Resíduos Industriais (GRI), detentora de parte da propriedade intelectual da tecnologia. Agora, a equipe trabalha em uma planta industrial piloto para levar a tecnologia a uma escala maior, analisando, assim, sua viabilidade para o uso comercial.
Além da reciclagem de placas de computador e chips de celulares, o projeto visa aproveitar seu know-how para criar soluções para outros tipos de resíduos eletrônicos, como pilhas e baterias, que também contaminam o meio-ambiente em descartes inadequados.
Fonte: Inovação Tecnológica