Polvo dá à luz a 10 mil filhotes em aquário dos EUA

Polvo da espécie Octopus vulgaris (Foto: Albert Kok at Dutch Wikipedia/Wikimedia Commons)
POLVO DA ESPÉCIE OCTOPUS VULGARIS (FOTO: ALBERT KOK AT DUTCH WIKIPEDIA/WIKIMEDIA COMMONS)

polvoOctavius, residente do Centro de Educação Marinha e Aquário UGA em Savannah, nos Estados Unidos, surpreendeu os visitantes e funcionários do local quando deu à luz a 10 mil filhotes.

“Notei uma nuvem de pontos em movimento e percebi: ‘meu Deus, há filhotes por toda parte'”, disse Devin Dumont, curador da UGA, ao jornal Savannah Morning News. “Imediatamente comecei a colocá-los em baldes.”

De acordo com Dumont, o nascimento foi inesperado. Para começar, ninguém sabia que Octavius ​​era uma fêmea – daí seu nome masculino. Da espécie Octopus vulgaris, ela havia sido doada em de agosto deste ano pelo Aquário South Carolina. Ela era o único polvo de UGA e ninguém tinha conhecimento de sua gestação.

Segundo o curador, não é difícil confundir o sexo da espécie, visto que machos e fêmeas são muito parecidos, exceto por pequenas diferenças em três braços direitos.

Pontos brancos são os filhotes de polvo (Foto: UGA Marine Extension and Georgia Sea Grant)
PONTOS BRANCOS SÃO OS FILHOTES DE POLVO (FOTO: UGA MARINE EXTENSION AND GEORGIA SEA GRANT)

Dumont reconheceu que deveria ter percebido os sinais de que Octavius ​​estava se preparando para a maternidade. Cerca de um mês atrás, ela deixou de ser carismática e começou a bater seus tentáculos contra um dos lados do tanque, além de ficar recuada para um ponto escuro do recinto.

Como os polvos fêmeas podem armazenar espermatozóides em seus corpos por semanas antes de colocar os óvulos em condições ideais para o nascimento, é provável que Octavius ​​estivesse avaliando a segurança do aquário antes trazer seus filhotes ao mundo.

Alguns deles já foram encaminhandos para tanques de berçário e não podem ser vistos pelo público. Outros foram doados para um laboratório de pesquisa de moluscos, enquanto uma parte foi solta no Rio Skidaway, próximo à UGA.

Fonte: Revista Galileu