Assim como os canudos, elas já foram combatidas, mas ainda estão presentes no nosso cotidiano. Foram diversas tentativas de por um fim nelas, mas as sacolinhas plásticas resistem, distribuídas ou vendidas a poucos centavos em supermercados de todo o Brasil.
Recentemente, o estado do Rio de Janeiro aprovou a proibição das sacolinhas, que devem ser substituídas em supermercados por versões reutilizáveis ou biodegradáveis até o início de 2020. Na Austrália, no entanto, os próprios comerciantes assumiram a tarefa.
As redes locais Coles e Woolworths decidiram parar de oferecer sacolas plásticas para seus consumidores após anos de campanhas de ambientalistas e de seus próprios consumidores. Três meses depois, a medida já impediu a introdução de cerca de 1,5 bilhão de sacolas no meio ambiente. Uma queda de 80% no consumo de sacolas plásticas em todo o país, de acordo com a Associação Nacional de Varejo (NRA, sigla em inglês).
“Alguns varejistas estão relatando taxas de redução de até 90%”, disse David Nout, da NRA, ao jornal The Guardian. “Acredito que haverá mais pressão sobre todos nós para estarmos mais conscientes sobre o que consumimos.”
Fonte: Revista Galileu