O Centro de Excelência contra a Fome — fruto de uma parceria entre o governo brasileiro e o Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas — apresentou no fim de outubro em Milão, na Itália, o projeto “Além do Algodão”.
A partir de boas práticas adotadas no Brasil, a iniciativa visa fomentar a produção sustentável e certificada do produto, ao mesmo tempo em que garante a segurança alimentar e nutricional de agricultores familiares e suas comunidades em quatro países africanos.
O Centro de Excelência contra a Fome — fruto de uma parceria entre o governo brasileiro e o Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas — apresentou no fim de outubro em Milão, na Itália, o projeto “Além do Algodão”.
A partir de boas práticas adotadas no Brasil, a iniciativa visa fomentar a produção sustentável e certificada do produto, ao mesmo tempo em que garante a segurança alimentar e nutricional de agricultores familiares e suas comunidades em quatro países africanos.
O projeto foi apresentado na conferência de sustentabilidade “Textile Exchange”. O evento acontece periodicamente com o objetivo de forjar uma indústria têxtil e de fibras mais sustentável e responsável, inclusive a cadeia do algodão.
A edição deste ano reuniu 800 pessoas e 145 palestrantes de 43 países. Os participantes representaram marcas, varejistas e empresas de todos os setores da indústria têxtil e compartilharam visões sobre o futuro da produção no setor.
O projeto Além do Algodão é uma iniciativa do Centro de Excelência e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), em parceria com o Instituto Brasileiro do Algodão. O projeto aborda todo o sistema de produção do algodão e conecta agricultura regenerativa com nutrição, redução da pobreza e desenvolvimento local.
O projeto está apoiando produtores de algodão e instituições públicas de quatro países africanos no escoamento dos subprodutos do algodão, como óleo e torta, e dos produtos consorciados, como milho, sorgo e feijão.
Boas práticas identificadas no Brasil e em outros países servirão de inspiração para que Benim, Moçambique, Quênia e Tanzânia desenvolvam suas próprias soluções para o escoamento da produção dos agricultores familiares.
O evento ocorreu de 22 a 24 de outubro e foi organizado pela Textile Exchange. A organização sem fins lucrativos de alcance global trabalha para transformar a indústria têxtil, impulsionando melhores padrões e cadeias de fornecimento responsáveis.
Fonte: ONU