Não é segredo para ninguém que, em muitos casos, os animais de estimação são como membros da família e quando morrem são homenageados como tal. Na verdade, este hábito pode ser mais antigo do que a gente imagina, já que arqueólogos descobriram um macaco de 4 mil anos enterrado em um túmulo em Shahr-i Sokhta, um sítio arqueológico de um assentamento urbano da Idade do Bronze no leste do Irã, perto da fronteira com o Afeganistão.
O artigo publicado na Nature revela que esse macaco rhesus em particular, enterrado entre 2800 e 2200 a.C, é um dos exemplos mais antigos de um macaco de estimação conhecido no mundo. Considerando que macacos de estimação eram vistos como um símbolo de status entre as elites da época, especialistas acreditam que o macaco rhesus (cujo nome científico é Macaca mulatta) foi um presente recebido por um membro da elite local.
Os responsáveis por trabalhar com o resto dos animais foram Claudia Minniti, da Universidade de Salento, em Lecce, na Itália, e Seyed Mansour Seyed Sajjadi, do Centro Iraniano de Pesquisa Arqueológica, em Teerã, no Irã.
Eles contam que o macaco foi encontrado em um buraco semelhante aos túmulos de crianças enterradas no cemitério. Além disso, eles encontraram cacos de cerâmica no local do enterro: o mesmo tipo encontrado em túmulos humanos, sugerindo que o macaco em questão era um querido animal de estimação.
Fonte: Revista Galileu