Covid-19: Prevenção é o melhor remédio

A síndrome respiratório aguda grave, relacionada ao coronavírus 2 – o qual chamamos de coronavírus, ou Covid-19 – é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.

Em 1965 foi a primeira vez que denominaram este vírus como coronavírus, em virtude de seu perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

Coronavírus.

O que é o coronavírus e como ocorre a transmissão

Os vírus se caracterizam por uma “casca” em torno de um material genético e algumas proteínas específicas, que necessitam de uma célula viva para conseguirem se reproduzir.

Apesar do corona poder se espalhar em diversas superfícies e permanecerem ativos por um tempo, a sua principal forma de transmissão é por meio de gotículas quando pessoas infectadas tossem ou espirram, ao tocar em uma superfície contaminada ou ao tocar em alguém que está com o vírus e depois tocar em seu rosto – o que mostra seu grande potencial de transmissão.

A partir do momento que ocorre o contágio, o vírus inicia sua interação nas regiões mais internas do corpo, seus destinos são os intestinos, o baço ou os pulmões – onde pode ocorrer o efeito mais intenso.

O período de incubação, ou seja, o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus pode ser de 2 a 14 dias.

Sintomas

Os sinais e sintomas principais do coronavírus são: febre, tosse e dificuldade para respirar. Podendo ocorrer outros sintomas similares a gripe e em alguns casos causar infecção no trato respiratório, como as pneumonias.

Fonte: Viva Bem.

Entendendo os cenários da pandemia

O cenário futuro frente a pandemia depende de como iremos reagir à ela nos primeiros dias e semanas de surto. Em uma pandemia rápida não será possível reagir a altura em termos de estrutura hospitalar, atendimento aos pacientes e redução do número de vítimas fatais. Uma rápida pandemia ocorre quando há uma taxa de disseminação muito rápida, porque não existem contra-medidas para desacelera-lá.

Uma pandemia desacelerada, com medidas de prevenção corretas – especialmente na fase inicial – é essencial para que todos que adoecerem possam receber tratamento e não hajam pontos de crise com hospitais sobrecarregados.

Fonte: NdMais.

Medidas de prevenção

Para evitar e “achatar” a curva de transmissão do coronavírus, e levando em conta não haver vacina até o momento para tratamento, as medidas de prevenção são o melhor remédio.

Para tanto, temos que projetar socialmente nosso comportamento para agirmos como uma “vacina social”, isto é, não ser infectado e não infectar os outros.

As medidas de prevenção recomendadas são:

– Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;

– Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;

– Evitar contato próximo com pessoas doentes;

– Evitar aglomerações;

– Focar no distanciamento social;

– Se não for casos de extrema urgência ou necessidade, ficar em casa. Quando você fica em casa, ajuda a proteger aqueles que precisam estar fora para que a sociedade funcione;

– Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;

– Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência;

– Não compartilhar objetos pessoais;

– Manter os ambientes bem ventilados.

E o principal, a forma como as pandemias terminam, depende de como elas começam e como respondemos ao surto. Vamos juntos colaborar para um cenário promissor para o futuro próximo, com medidas preventivas eficazes que viabilizem o corte na cadeia de transmissão.

Maria Beatriz Ayello Leite
Redação Ambientebrasil