Danielle Jordan / AmbienteBrasil
Um estudo realizado pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP), revelou que o sistema de tratamento de águas no Rio Pinheiros, em São Paulo, tem melhorado parcialmente a qualidade da água da Represa Billings. O resultado apontou que geração de eletricidade pode ser retomada, mas a quantidade de poluentes impede o uso do local para recreação.
No início de julho AmbienteBrasil publicou: EXCLUSIVO: Nova legislação tem como objetivo proteger Represa Billings, em São Paulo, quando foi sancionada em Rio Grande da Serra, a Lei Específica da Represa Billings, com normas para a criação da Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Represa Billings (APRM-B) e a ocupação da área no entorno da represa.
O trabalho da engenheira Paula Andréia Vilela foi realizado a partir de amostras de água recolhidas em seis pontos do Rio Pinheiros e em seis pontos da represa, no período entre setembro de 2007, quando os testes iniciaram, e junho de 2008. Segundo a pesquisadora foram verificados aspectos como cor, pH, oxigênio dissolvido, turbidez, nitrogênio, fósforo e ferro, entre outros.
Foram identificadas altas concentrações de nitrogênio e fósforo, o que indica a presença de esgoto doméstico, segundo o levantamento, além disso, as águas não atendem aos padrões de qualidade exigidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
*Com informações da USP