Resumo da Semana: 27 a 02 de novembro de 2019

Confira aqui as principais notícias e artigos que foram publicadas durante a semana no Ambientebrasil.

Acompanhe: Vazamento de petróleo no Nordeste

“A conversa era que iam tomar uma atitude quando o óleo chegasse a Abrolhos. Pronto, chegou. Se isso passar daqui pra baixo, já foi. E agora, vão fazer o quê? Qual é o plano? Alguém sabe?” questiona pescador da região de Abrolhos, região onde está localizada a maior biodiversidade marinha do Atlântico Sul, com mais de 1,3 mil espécies registrada de fauna e flora.

Os pescadores montaram uma verdadeira operação de guerra para conter o avanço no local, em um dos feitos conseguiram através de rede de malha bem fina “capturar” em alto mar 80 kg de petróleo e mais de 600 kg nas praias que integram a Reserva Extrativista (Resex) de Canavieiras.

Em termos de investigação, a Petrobras afirmou oficialmente que após analisar mais de 30 amostras conclui-se que o petróleo é de origem venezuelana. Em Salvador, o ministro da Defesa junto aos órgãos federais divulgaram as três fases de ação sobre o tema – Apuração, para descobrir a causa do óleo, a Contenção para identificar o local do vazamento no mar e a última fase de Reparo dos danos. Ainda no tema, cientistas estão estudando formas de reaproveitar as mais de 1 mil toneladas de resíduo já coletadas.

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Por que sacolas de papel ou algodão podem ser tão ruins para o ambiente quanto as de plástico


Sacolas de papel e algodão são menos sustentáveis do que pensamos?

Especialistas analisaram os impactos causados pelas sacolas de papel, algodão e plástico, considerando: a energia necessária para a fabricação, quantas vezes pode ser reutilizada, o quão fácil é reciclá-la e qual a rapidez de sua decomposição se jogada fora. A partir desta análise global do ciclo produtivo das sacolas, a Assembléia da Irlanda do Norte concluiu que gasta-se “quatro vezes mais energia para manufaturar uma sacola de papel em relação do que se gasta na fabricação de uma sacola de plástico”.

Foi analisada também a correlação da matéria prima de cada produto e o tempo de decomposição das sacolas, onde neste quesito, as sacolas de papel saem ganhando quando comparadas com as de plástico, que possuem tempo para decomposição mais elevado. Apesar disto, a reutilização máxima dos materiais é imprescindível, aproveitando todo o potencial das sacolas, sejam elas de plástico, papel ou algodão.

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Com 506 espécies, cidade de São Paulo abriga mais tipos de aves que todo o Chile ou Portugal

Em sentido horário, carcará, bem-te-vi, príncipe e papagaio-real, algumas das espécies de aves avistadas em São Paulo.

De acordo com bióloga da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA), foram registrados no Inventário da Fauna Silvestre do Município de São Paulo-2018 um total 506 espécies que habitam a metrópole – o que representa 63% das avas encontrados em todo o Estado e 26% do Brasil.

Segundo especialistas, o que propicia essa grande diversidade são os dois corredores verdes que passam pela cidade, as serras da Cantareira, ao norte, e a do Mar, ao sul – além dos mais de 100 parques urbanos espalhados pela região. Com esse inventário, a cidade de São Paulo possui mais espécies de aves que todo o Chile ou Portugal.

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O que aconteceria se toda a Amazônia virasse pasto?

Foto aérea mostra trecho desmatado da Floresta Amazônica em território brasileiro, em setembro de 2017.

Um sofisticado sistema de modelagem criado por um centro de pesquisas da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, estimou como o desmatamento total da floresta amazônica e adjacências para a criação de pastos, afetaria o clima da região.

Segundo o resultado, a temperatura do local ficaria de 2 a 3 graus centígrados mais quente, o volume anual de chuva seria reduzido em até 65%, além da circulação global nos trópicos ser alterada, com efeitos físicos mais diretos no bioma vizinho, o cerrado.

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Por que o buraco na camada de ozônio está no menor tamanho já registrado

A agência espacial americana (Nasa) anunciou que o buraco na camada de ozônio está atualmente com o menor tamanho já registrado desde que foi descoberto, em 1985. Apesar de aparentar uma ótima notícia, o fato se deve a um fenômeno climático incomum na Antártica.

O buraco na camada de ozônio em cima do continente antártico é um fenômeno sazonal, que atinge seu maior tamanho em setembro e outubro e desaparece em dezembro. O observado foi resultado de um aumento de temperaturas na estratosfera em cerca de 16º C acima do previsto em alguns pontos, além do enfraquecimento do vórtice polar e a redução da velocidade do vendo.

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