Confira aqui as principais notícias e artigos que foram publicadas durante a semana no Ambientebrasil.
Cidade de São Paulo proíbe distribuição de talheres, copos e pratos de plástico
Depois dos canudos, agora os copos, talheres e outros utensílios de plástico descartável, como hastes para bexigas e pazinhas de café, têm o seu fornecimento proibido no município de São Paulo, com base na Lei nº 99/2019. A proibição vale para bares, restaurantes, hotéis e padarias da capital, além do fornecimento por food trucks e serviços de envio por aplicativo.
Nova base brasileira na Antártica é sustentável e permite realização de pesquisas
Na quarta-feira (15) foi inaugurada a Estação Antártica Comandante Ferraz, nova base de pesquisa brasileira na Antártica. A construção, que substitui a instalação perdida por um incêndio em 2012, é considerada parte do território nacional.
Cientistas da Fiocruz terão um laboratório exclusivo de microbiologia para pesquisar fungos que só existem no local. A Agência Internacional de Energia Atômica também participará de pesquisas por lá. A estação está adaptada para receber pesquisadores das áreas de oceanografia, glaciologia e meteorologia. Ao todo, são 18 pesquisas em andamento que envolvem mudanças climáticas, monitoramento da camada de ozônio e produção de medicamentos. A construção foi desenhada para resistir a ventos de até 200 km/h e suportar temperaturas negativas entre -20 e -30 graus, comuns no continente antártico
Uma semana sem ver o céu: brasileiro relata como é viver na Austrália em meio às queimadas
Na cidade mais populosa da Austrália, o brasileiro Marcos Guimarães, de 32 anos, passou uma semana inteira sem conseguir enxergar o céu. O motivo: a fumaça gerada pelas queimadas que atingem o país. “Fiquei uma semana sem ver o céu. Dava sensação de claustrofobia, por não ver o mar, não ver o céu. Você se sente confinado.”
O brasiliense, que vive há mais de dois anos em Sydney, conta que agora precisa lidar com um novo fator na rotina: é a quantidade de fumaça que determina se as pessoas vão conseguir sair de casa — com ou sem máscara — ou se vão cancelar os compromissos.
Alemanha registra recorde de energia renovável
Nunca houve tanta eletricidade verde na rede alemã como em 2019. De acordo com uma análise do Instituto Fraunhofer de Sistemas de Energia Solar ISE, a participação de energias renováveis no mix energético alemão foi em média de 46%, chegando até a 65%, em diversos dias.
A geração de eletricidade a partir do carvão diminuiu na Alemanha por vários motivos. Como ventou muito em 2019, produziu-se mais energia eólica e consumiu-se menos eletricidade proveniente do carvão. Esta se tornou bastante mais cara e, portanto, menos lucrativa, devido ao aumento de preço dos certificados de CO2, de uma média de 16 euros por tonelada, para 25 euros em 2019. Aliado a isso, o governo da chanceler federal Angela Merkel prometeu reduzir as emissões de CO2 em 40% até 2020, em relação a 1990.
Como calcular a verdadeira idade do seu cachorro
Se seu cão está vivo há mais de uma década, a crença generalizada é a de que ele envelheceu tanto quanto um humano ao longo de 70 anos. Esse fator de conversão — com cada ano de vida de um cão sendo tratado como equivalente a sete anos humanos — vem da divisão da expectativa de vida humana de cerca de 77 anos pela expectativa de vida canina de cerca de 11. Entretanto, para o cálculo mais preciso, é necessário levar em consideração a raça, o porte, os indicadores de envelhecimento, a qualidade de vida, dentre outros fatores.
Os autores do novo estudo de envelhecimento sugerem que uma maneira sensata de medir a idade biológica é o chamado “relógio epigenético” — medido por mudanças químicas no nosso DNA que deixam “marcas” ao longo do tempo. De forma geral, um refinamento mais sofisticado das regras do fator 7 sugere que cada um dos primeiros dois anos do cão corresponde a 12 anos humanos, enquanto todos os anos subsequentes contam para quatro equivalentes humanos.
Depois de tanto acasalar e salvar espécie, tartaruga gigante Diego se aposenta em Galápagos
A tartaruga gigante Diego, que é considerada a salvadora de sua espécie — graças a sua extraordinária libido — vai agora se aposentar, retornando à vida selvagem em sua ilha de origem. A tartaruga, estava entre os machos selecionados para um programa de acasalamento na ilha de Santa Cruz, no arquipélago Galápagos.
Quando Diego iniciou no Programa sobravam apenas 2 machos e 12 fêmeas de sua espécie em Española, ilha ao sul do arquipélago de Galápagos. Agora com cem anos de idade, Diego ajudou a produzir segundo estimativas, mais de 800 filhotes.