Empresas do mundo todo não devem mais ser vistas apenas como culpadas por emissões de gases causadores do efeito estufa, mas como parceiras indispensáveis para ação climática. Esta foi uma das mensagens da conferência das Nações Unidas sobre o clima, a COP 24, realizada em dezembro na Polônia.
O naturalista britânico David Attenborough disse neste sábado ter esperança de que os Estados Unidos irão retornar a um acordo climático internacional para combater aquecimento global, à medida que negar mudança climática e seus impactos seria “catastrófico”.
Declaração contradiz o que foi dito por secretário de Estado no domingo (17). Segundo Rex Tillerson, país poderia permanecer no acordo climático sob as condições corretas.
O acordo foi assinado a ocasião pelo ex-presidente Barack Obama, mas, em junho, o atual mandatário, Donald Trump, decidiu retirar o apoio dos Estados Unidos à iniciativa.
Trump prometeu no dia 29 de abril que tomaria uma “grande decisão” sobre o Acordo de Paris nas próximas duas semanas, prazo que se encerraria no próximo sábado.
A China, a maior emissora de gases estufa do planeta, e a França devem “proteger as conquistas da governança global contidas no Acordo de Paris sobre mudanças climáticas”, disse Xi a Macron, segundo o Ministério de Relações Exteriores chinês.