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O evento servirá para avaliar o quanto se conhece da biodiversidade brasileira e discutir as medidas necessárias para garantir a sua conservação.

O Consórcio ZEE Brasil se reúne nos dias 16, 17 e 18, no Ibama, em Brasília (DF), para discutir projetos de Zoneamento para a Bacia do Rio Parnaíba e para o Arco do Desflorestamento da Amazônia Legal.

O coordenador científico do Ipam – Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, Paulo Moutinho, defende que a floresta Amazônica deve ser vista como um serviço ambiental prestado ao mundo.

De acordo com Anna Cecilia Cortines, secretária técnica adjunta do PDA, o desmatamento se agrava com a expansão da fronteira agrícola, o que deixa as famílias dessas regiões em condições muito precárias. Uma das produções que mais avançam é a da soja.

A equipe afirma que as taxas de desmatamento na Amazônia continuarão provavelmente a aumentar a menos que o governo brasileiro altere seu plano de expansão da construção de estradas e do aumento da infraestrutura.

O aumento do desmatamento que, em 2001 foi de 28%, caiu para 2% em 2003. Na prática, isso significa que o desflorestamento continua aumentando, mas vem crescendo em ritmo bem menor que o registrado em anos anteriores.

Os ministros do Meio Ambiente e da Integração Nacional explicam, em audiência no Senado, o objetivo do Programa Amazônia Sustentável, que contará com o esforço conjunto de 13 ministérios para superar o desafio do desenvolvimento sustentável da Amazônia.

Ministério da Agricultura afirma que apenas 0,13% da área total da Amazônia Legal está plantada.

O objetivo da subcomissão, a ser instalada em breve, será colaborar com a preservação ambiental, especialmente na Amazônia.

Segundo Marina Silva, hoje 13 ministérios estão envolvidos no Programa de Combate ao Desmatamento da Amazônia e o convênio com o ministério da Defesa faz parte da ação.

Trata-se de um trabalho conjunto do Ministério do Meio Ambiente, com o Ibama, os ministérios da Defesa, do Trabalho, da Justiça, a Polícia Federal, e, em alguns casos, a Funai e suporte do Sivam.

A nova secretária-geral da Organização do Tratado de Cooperação da Amazônia, a equatoriana Rosália Arteaga, destacou a necessidade de um programa amazônico de água que comece pela preservação das nascentes e anunciou a criação do Programa de Gestão Integral e Sustentável dos Recursos Hídricos da Bacia.