Desde os humanos primitivos que esfregaram gravetos para fazer fogo até os combustíveis fósseis que impulsionaram a revolução industrial, a energia tem um papel central em nosso desenvolvimento.
O planeta caminha para um aquecimento de mais 3 ºC até o fim deste século, apesar de uma leve queda nas emissões de gases causadores do efeito estufa em razão da pandemia de covid-19 e promessas de conter as emissões.
Países devem mudar de rumo para evitar níveis de produção de carvão, petróleo e gás muito superiores ao necessário para limitar a temperatura em 1,5°C.
O Vaticano exortou os católicos nesta quinta-feira a retirarem seus investimentos das indústrias de combustíveis fósseis e armas e monitorarem atentamente empresas de setores como o da mineração para verificar se estão prejudicando o meio ambiente.
Alguns cientistas propõem uma mudança de paradigma no combate ao aquecimento global: “restauração climática” por meio de tecnologias que retiram gases do efeito estufa da atmosfera. Abordagem é controversa.
A indústria de combustíveis fósseis, lobistas e partes da mídia passaram os últimos 30 anos semeando dúvida sobre a veracidade da atual mudança climática.
ONU comparou planos de extração de petróleo, gás e carvão com as metas de redução no Acordo de Paris — e revelou um abismo entre expectativa e realidade.