As circunstâncias exatas do vazamento de petróleo na costa brasileira ainda não estão claras, mas a gravidade desse incidente para o meio ambiente e para a economia das cidades afetadas é evidente.
Em Sergipe, manchas misteriosas forçam governo a decretar estado de emergência, e ameaçam turismo e área de reprodução de tartarugas. Origem do óleo é desconhecida, mas não faltam teorias e boatos.
Conhecidas no mundo inteiro por suas belezas, as praias do Nordeste sofrem, desde o dia 2 de setembro, com o surgimento de manchas de óleo de origem misteriosa que já poluíram 54 cidades do litoral.
O preço do petróleo subiu e sobraram acusações. Mas o ataque às instalações da Arábia Saudita não provocou a resposta dramática que teria sido normal há 30 anos na região do Golfo Pérsico, uma zona historicamente marcada por conflitos que afetam o controle do preço do petróleo.
Gigantes do setor petroquímico anunciaram aliança para combater a poluição por resíduos plásticos. Plano inclui reciclagem, educação e saneamento, mas deixa de lado questão-chave: reduzir a produção do material.
Uma tentativa de furto provocou o escape de 60 mil litros de óleo no Rio Estrela, que deságua na Baía de Guanabara. Segundo o biólogo Mário Moscatelli, o vazamento pode afetar fauna e flora.
A ampliação da extração de petróleo na Amazônia equatoriana pode ameaçar a sobrevivência de mais de 25 ecossistemas e 745 espécies únicas, segundo um estudo da “Ecology and Evolution” que adverte sobre a grande vulnerabilidade da zona.