A rainha Elizabeth 2ª cancelou seus planos de ir à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), a ser realizada em Glasgow na Escócia.
Primeiro tratado para frear o aquecimento global entrava em vigor há 15 anos. Considerado pioneiro por comprometer países industrializados a reduzirem emissões, acordo não bastou para resolver problema a longo prazo.
Alguns cientistas propõem uma mudança de paradigma no combate ao aquecimento global: “restauração climática” por meio de tecnologias que retiram gases do efeito estufa da atmosfera. Abordagem é controversa.
No Fórum Econômico Mundial, chanceler federal alemã afirma que questão climática é urgente e todos os países devem fazer sua parte. “Impaciência dos jovens” com os políticos é compreensível, acrescenta.
País europeu já foi considerado pioneiro, mas atualmente a política alemã de proteção climática é apenas mediana. A transição para a energia renovável perdeu força, e as emissões continuam altas.
A esta Conferência da ONU sobre Mudança Climática (COP25), o país chega sem o protagonismo que tinha. Especialistas alertam que, em vez disso, há ameaça de retrocessos na proteção ambiental sob o governo Bolsonaro.
Pesquisa aponta quais temas deveriam, segundo os cidadãos, ser tratados como prioritários pelas autoridades da União Europeia. Maioria apoia aprofundamento do projeto de integração comunitária.
Para grande parte da população, políticos atendem a interesses corporativos antes de proteger o clima e o meio ambiente. Segundo pesquisas, o momento é propício para mudanças. Os cidadãos veem prioridades claras.
Apesar da imagem de protetora do clima, Alemanha vai mal na hora de cumprir as próprias metas de redução de gases poluentes. Governo em Berlim quer que nova comissão aponte o caminho futuro.
Painel da ONU considera agora improvável alcançar meta de 1,5 grau para o aumento da temperatura global. O que parece uma admissão de fracasso pode virar até impulso à proteção climática, opina o jornalista Jens Thurau.