protesto

Os ativistas do grupo ambientalista internacional Greenpeace se acorrentaram aos portões da Indústria Nuclear Brasileira, no Rio de Janeiro (RJ), em protesto contra o que classificam de rombo nos cofres públicos, a partir da retomada do programa nuclear brasileiro.

Entidades integrantes do Conselho Gestor da APA de Petrópolis (RJ) aprovaram um manifesto em apoio às ações do Ministério Público Estadual contra as ocupações às margens do rio Piabanha na Estrada União Indústria e na Rua João Xavier, áreas de preservação permanente no município.

A organização-não-governamental questiona “se é sensato atravessar grandes distâncias com um barco carregado de plutônio em uma época de fragilidade da segurança mundial”. Dois navios transportam atualmente 140 quilos de plutônio militar norte-americano à França.

Será realizada neste sábado (17) a “Passeata Nacional pelo Respeito à Vida Animal”, em várias capitais do país. Em Curitiba (PR) a ação será organizada pelo Movimento SOS Bicho de Proteção Animal, que distribuirá materiais informativos sobre o tema e fará uma mostra de fotografias de animais abandonados.

De acordo com o Greenpeace, o plano Safra, anunciado no último dia 18 pelo governo federal, mostra a disparidade entre os investimentos governamentais na produção agrícola e aqueles destinados à proteção ambiental e desenvolvimento sustentável.

O navio, carregado com 30 mil toneladas de soja transgênica, veio ao porto paranaense para carregar mais 10 mil toneladas de soja, no chamado mercado “spot”, que completa a carga.

No protesto, o Greenpeace faria pichações no casco de navios com palavras de ordem. Os ativistas brasileiros não explicaram os motivos da escolha de Paranaguá, já que o porto paranaense é o único do Brasil que não aceita trabalhar com produtos transgênicos.