O diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cervero, garantiu que o fluxo de gás natural para o Brasil será mantido normalmente, importando cerca de 24 milhões de metros cúbicos por dia. “É preciso destacar que o fluxo de gás para o Brasil está dentro da normalidade”, afirmou.
“O decreto é apenas um documento de gestão. Nós continuaremos discutindo as condições de trabalho na Bolívia. Queremos manter a maior normalidade possível no mercado brasileiro. Cervero admitiu que “estamos falando do abastecimento de 50% do mercado brasileiro de gás”. “Não é nada pequeno”.
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, considerou que o decreto possui vários “detalhes que não estão ainda definidos e que precisamos saber o que significa”. Um deles, segundo ele, é a decisão de definir a estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) como responsável pela comercialização do produto. Gabrielli participava, no Texas, de um seminário internacional sobre petróleo. (Nielmar de Oliveira/ Agência Brasil)