Hurd afirmou durante a abertura do Fórum Tecnológico da Hewlett Packard, em Las Vegas, que a economia energética será o suficiente para abastecer durante todo um ano a cidade californiana de Palo Alto, onde fica a sede da empresa.
Ele disse a centenas de clientes e sócios da HP, de 70 países, que os cortes “não são só uma questão de ser ´verde´, são uma questão de eficiência e economia”.
Ann Livermore, vice-presidente executiva da HP, explicou que em menos de três anos, até 2010, a Hewlett-Packard terá conseguido reduzir em 20% o seu consumo energético. “É muito importante para nós fazer coisas corretas para o meio ambiente, mas também para proporcionar reduções de custos”, comentou.
No plano empresarial, Hurd disse que uma das estratégias será aproveitar as tecnologias empregadas em computadores pessoais para utilizar em seus produtos corporativos, como servidores e unidades de armazenamento.
Ele afirmou que a HP tem que aproveitar “as tremendas vantagens” da transferência de tecnologia do setor de consumo para o corporativo. Em produtos como sua família de servidores Blade, lembrou, 70% dos componentes saem direta ou indiretamente dos PC.
Segundo Hurd, a estratégia permitirá competir melhor num mercado que de US$ 1,13 trilhão por ano. Ele citou números de analistas do setor, prevendo que a HP terá este ano uma renda de US$ 100 bilhões e cerca de US$ 9 bilhões de lucro.
A HP apresentou uma tecnologia de armazenamento de informação “verde” que permite reduzir os custos de energia e refrigeração dos centros de dados em até 50%. Segundo a empresa, a nova família de StorageWorks Enterprise Virtual Array (EVA) permite que uma empresa que gaste US$ 3 mil por mês em eletricidade para seu centro de dados economize US$ 18 mil por ano em custos energéticos e de refrigeração. (Estadão Online)