Encomendado pelo Ministério de Minas e Energia, o estudo indica que o consumo de óleo diesel passará de 40,4 bilhões de litros anuais para 97,8 bilhões; enquanto o de gasolina crescerá dos atuais 17,7 bilhões para 42,2 bilhões/ano. Já a capacidade nominal de refino, que hoje é de 1,9 milhão de litros por dia, chegará a 3,6 milhões.
Para isso, no entanto, será necessária a construção das sete novas unidades de refino. Duas delas já estão em construção: a de Pernambuco, em sociedade com a venezuelana PDVSA, terá capacidade para refinar até 200 mil barris/dia; e a Petroquímica do Rio de Janeiro, com capacidade para processar outros 150 mil barris/dia.
O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, informou que os projetos restantes “seriam três refinarias com perfil para produção de diesel (cerca de 60%), que tem maior valor agregado, e com capacidade de processar cerca de 250 mil barris/dia, cada uma; outra com perfil para gasolina prêmio, que também poderia servir para exportação; e uma outra unidade petroquímica, com capacidade de refino também de 150 mil barris/dia”. (Radiobrás)