Em seu discurso na plenária da cúpula, que acontece em Assunção, Bachelet disse que o assunto, embora “parecesse sofisticado, não é um tema de amanhã, mas de hoje”.
“Há áreas de nosso país que estão com fortes problemas de (camada de) ozônio, e disso uma grande quantidade de impactos à saúde, com câncer e outras patologias”, disse a presidente chilena, que reiterou o compromisso de “continuar aperfeiçoando a participação de seu país” no bloco, do qual é membro associado.
Bachelet insistiu na necessidade de que os países do Mercosul “tenham papel” mais importante no tema, e sustentou que “a mudança climática requer cooperação”, ao lembrar que os compromissos incluídos no Protocolo de Kyoto vencem em 2012.
“A nova evidência científica nos indica que devemos introduzir mudanças em nossas condutas”, disse Bachelet, ao defender uma “economia de produção limpa”.
Sobre o assunto, afirmou que há um “enorme desafio” para “expandir e coordenar mecanismos do mercado do carvão” e, neste ponto, disse que “exige de todos desenvolver um reflorestamento sustentável”. (Estadão Online)