Segundo o ministério, atualmente 21 empresas possuem o Selo Combustível Social, o que representa a inserção de mais de 90 mil agricultores familiares na cadeia produtiva de matérias-primas como a soja, a mamona, o dendê e o girassol para o processo de fabricação do biodiesel, em aproximadamente 540 mil hectares plantados.
O ministro afirmou que definição da matéria-prima adequada para a produção de biodiesel vai depender das condições de mercado. “O biodiesel, por ser um programa inovador, é evidente que a cada momento se abre questionamentos e possibilidades. Uma delas é com que matéria-prima fazer o biodiesel. O importante é que o país tem um conjunto de matérias-primas disponíveis que são capazes de suprir o fornecimento de biodiesel”, disse o ministro.
Segundo o ministro, atualmente as condições de mercado têm possibilidade a produção de biodiesel principalmente a partir da soja. “Então vamos ter que conviver com isso sempre. Isso não é nenhum defeito. Isso é uma possibilidade inclusive. É ótimo que a gente tenha um combustível que possa reagir a flutuação de preços, que se tenha reservas. Se não dá para fazer com soja, você tem reserva de mamona, girassol. É uma qualidade do Programa (Nacional de Produção e Uso de Biodiesel) que pode ter plasticidade em função das oscilações de preço”.
“O grande problema que poderia ter esse programa é não produzir combustível suficiente para pagar suas metas. E está sendo produzindo a partir da agricultura familiar”, garantiu o ministro. (Agência Brasil)