O objetivo do ranking foi medir o impacto do turismo sobre as ilhas.
A revista convidou 522 especialistas em turismo sustentável a avaliar ilhas com as quais já estavam familiarizados usando critérios como qualidade ambiental, integridade social e cultural, condição de prédios históricos e sítios arqueológicos, apelo estético, políticas de turismo e expectativas para o futuro.
A Ilha Grande se sobressaiu à média, recebendo o equivalente a uma nota 4 em uma pontuação em que a nota máxima seria 6.
“Um lugar lindo, ainda ricamente florestado, com praias maravilhosas e pequenas comunidades muito charmosas. Sua proximidade com o Rio de Janeiro assegura acesso relativamente fácil. É preciso tomar cuidado para não arruiná-lo”, comentou um dos especialistas. “Grande qualidade ecológica e apelo turístico, principalmente porque o turismo é em grande parte local. Não há grandes complexos estrangeiros ou grandes hotéis”, disse outro.
A revista esclareceu que o Arquipélago de Fernando de Noronha não está incluído na pesquisa por não se encaixar nos critérios estipulados pelos pesquisadores.
“Fernando de Noronha já é uma ilha protegida e preservada ambientalmente, não pode ser comparada com as outras analisadas”, disse à BBC Brasil o editor de Geoturismo da revista, Jonathan Tourtellot.
Abaixo do Brasil na lista de 111 ilhas está a Sardenha, na Itália, em 31º lugar. E logo acima, na posição 29, está a Ilha Rhode, nos Estados Unidos.
Ilhas localizadas em regiões frias estão em posição de vantagem.
No topo da lista, por exemplo, estão as Ilhas Faroe, na Dinamarca. Em terceiro, está a Lofoten, na Noruega, seguida da ilha Shetland, na Escócia, em quarto lugar. Mas há exceções, e o arquipélago português dos Açores aparece em segundo lugar no ranking.
Em quinto lugar está a Ilha de Chiloé, no sul do Chile. (Estadão Online)