Grupos representando a extração de petróleo e gás natural e as indústrias pediram a um juiz federal na quarta-feira (27) que garanta que as leis desenvolvidas para proteger os ursos polares, que foram recentemente colocados no grupo de animais em risco de extinção, não sejam usadas para bloquear projetos que emitam gases do efeito estufa no Estado.
O Instituto Americano de Petróleo se juntou à Câmara de Comércio dos Estados Unidos, à Associação Nacional de Mineração, à Associação Nacional dos Manufatureiros e ao Instituto Americano de Ferro e Aço em uma ação, que contesta especificamente três palavras da lei lançada em maio desse ano.
Os ursos polares vivem apenas no Ártico e dependem do gelo marinho como plataforma para caçar focas. O Serviço Geológico dos EUA diz que dois terços dos ursos polares do mundo – cerca de 16 mil – vão desaparecer até 2050, se as previsões sobre o derretimento das calotas polares se confirmarem.
Foi a primeira vez que a mudança climática leva uma espécie a entrar na lista das ameaçadas nos EUA. E a administração Bush deixou claro que não queria que o status dos ursos polares servisse como ferramenta para ambientalistas buscarem o controle das emissões de gases estufa.
No dia que anunciou a medida, a administração também liberou uma medida que regula o tipo de projetos que podem ser avaliados.
Os grupos dizem que as três palavras – a que eles se referem como A Falha do Alasca – são inconstitucionais e vão contra a crença da administração de é impossível ligar as emissões de um projeto ao aumento das temperaturas que tanto ameaça os ursos.
“A cidade de Anchorage não tem mais efeitos no aquecimento global que qualquer emissão em Ancara (Turquia)”, diz o processo. (Fonte: Estadão Online)