Segundo a Finep, foram selecionados oito grupos de pesquisa, de um total de 16 inscritos, que assumem agora o desafio de implantar centros de produção de células-tronco em condições de boas práticas de manipulação.
As instituições que tiveram projetos aprovados são a Universidade de São Paulo (com quatro projetos), a Pontifícia Universidade Católica do Paraná, o Instituto Nacional de Cardiologia, o Centro Ítalo-Brasileiro de Promoção Sanitário e o Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
De acordo com o edital, as instituições vencedoras deverão concentrar as pesquisas na produção de células-tronco humanas dos tipos pluripotentes (embrionárias e induzíveis), órgãos e tecidos específicos, mesenquimais – encontradas em diversas partes do corpo – e hematopoiéticas, existentes na medula óssea.
Está agendada para o dia 7 de novembro a primeira reunião com todos os classificados para definir o funcionamento desses centros, que vão ajudar a formar a Rede Nacional de Terapia Celular (RNTC).
Os recursos serão destinados à implantação de infra-estrutura e qualificação de recursos humanos para o desenvolvimento de tecnologias sobre terapias celulares, de forma que sejam incorporados aos serviços de saúde e ajudem a melhorar a qualidade de vida da população.
“Além da aquisição de equipamentos, estão previstas bolsas de estudo para treinamento de pessoal no Brasil e no exterior”, disse a secretária técnica do Fundo Setorial CT-Saúde e analista da Finep, Maura Pacheco.
Segundo ela, no ato da inscrição na chamada pública foram exigidas apenas informações breves sobre quais tipos de células serão produzidas, a experiência da instituição proponente em cultivo e produção de células-tronco e a sua qualificação para a formação de recursos humanos em terapia celular.
Agora, os oito grupos classificados terão um prazo para a entrega do projeto detalhado, que será analisado pela Finep. A previsão é que a primeira parcela dos recursos seja liberada ainda este ano.
(Fonte: Agência Fapesp)