A umidade relativa do ar tem registrado índice abaixo de 30% em 12 estados do país. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a Região Centro-Oeste é a mais afetada pela falta de umidade. Em Mato Grosso, o índice pode chegar a 15%.
Em São Paulo, com exceção da região litorânea, a umidade do ar fica na faixa de 20%. Na quarta-feira (25), foi registrada umidade de apenas 13% na capital paulista. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências, órgão municipal responsável pela previsão meteorológica, há uma semana a cidade de São Paulo tem registros de umidade relativa abaixo dos 30%.
Além de São Paulo e Mato Grosso, a umidade do ar vem registrando índices abaixo de 30% em Goiás, Mato Grosso do Sul, no Tocantins, em Rondônia, Minas Gerais, no sul do Pará, Maranhão, Piauí, na Bahia e no Distrito Federal.
Segundo o Ministério da Saúde, o tempo seco desta época do ano representa um alerta para a população, principalmente para as pessoas que têm problemas respiratórios, como rinite alérgica e asma. De acordo com o ministério, também aumentam os casos de diarreia, viroses e doenças de pele.
A recomendação é de que as pessoas evitem a exposição ao sol das 10h às 17h e que não pratiquem exercícios entre as 11h e as 15h. Também é aconselhado que se beba bastante líquido para evitar problemas de desidratação.
A baixa umidade do ar em agosto se reflete na falta de chuva, principalmente na região central do país. De acordo com o Inmet, quanto menor for a umidade relativa do ar, menor é a possibilidade de chuva. A última chuva deste ano foi registrada no DF no dia 23 de maio. A estiagem também atinge parte dos estados de Goiás, do Tocantins, de Mato Grosso e a parte sul do Pará, que estão há cerca de três meses sem chuva ou com chuva abaixo da média. (Fonte: Agência Brasil)