A decisão do governo federal de retomar as obras de construção da usina de Angra 3 vai tornar a Região Sudeste menos dependente da energia elétrica produzida em outros estados. A avaliação é do superintendente de Gerenciamento de Empreendimento da Eletronuclear, Luiz Manuel Messias, lembrando que a região é suprida primordialmente pela energia produzida por Itaipu e, em parte, também pelas hidroelétricas de Minas Gerais.
“O Rio, como ponta do sistema, obviamente com a entrada de Angra 3 – aliada às usinas de Angra 1 e Angra 2 – terá um reforço que beneficiará também o Sudeste como um todo. Isso propiciará que a gente possa manter a região abastecida também com fontes de energias locais. O que é importante no caso de problemas no Sistema Interligado Nacional e de um efeito cascata que leve a atingir o fornecimento em outras regiões”, disse Messias para a Agência Brasil. “Sem sombra de dúvidas Angra 3 será importante tanto no aspecto energético como no elétrico, reduzindo, realmente, os riscos de um apagão”, completou. (Fonte: Agência Brasil)