Para avisar a população sobre riscos de deslizamentos em dias de chuvas fortes, a prefeitura do Rio de Janeiro instalou mais um Sistema de Alerta e Alarme Comunitário. A comunidade atendida foi o Morro dos Macacos, que fica em Vila Isabel, na zona norte. Cerca de 2 mil pessoas (400 famílias) estão em áreas de risco na comunidade.
O sistema de alerta consiste em um conjunto de sirenes implantadas em localidades consideradas de alto-risco pelo Instituto de Geotécnica (Geo-Rio). Com a entrada em funcionamento do equipamento, no sábado (29), sobe para dez o número de comunidades com o sistema.
“Nos Macacos, instalamos três sirenes em pontos estratégicos para que o som amplificasse. O primeiro passo foi a instalação do alarme propriamente dito, em seguida, iniciamos um trabalho de esclarecimento, em que até as crianças sabem os pontos para onde os moradores devem se dirigir em caso de risco”, explicou o subsecretário de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, em nota.
Na próxima semana, a prefeitura deve instalar as sirenes em mais dez comunidades da zona norte. Num período de dois meses, a meta é cobrir 60 comunidades ou complexos identificados pela Geo-Rio, atingindo 80% das moradias em alto risco na cidade.
Segundo a prefeitura, nessas comunidades, 1,8 mil agentes de saúde e 300 líderes comunitários foram treinados para agir em casos de alerta. Eles também receberam aparelhos celulares por meio dos quais serão avisados quando as chuvas atingirem níveis críticos. Com auxílio do aviso emitido pelas sirenes, serão responsáveis por conduzir moradores ao locais seguros.
A Defesa Civil definiu que no Morro dos Macacos poderão servir de abrigos a Escola Municipal Mario de Andrade e o Centro Integrado de Educação Pública (Ciep) Salvador Allende. A Secretaria Municipal de Pessoas com Deficiência também deverá receber moradores, nesses casos.
De acordo com o presidente da associação de moradores da comunidade, Adolfo Mendes, com apoio da Defesa Civil, estão sendo distribuídas paras as famílias panfletos explicando sobre as sirenes e sobre o procedimento de evacuação. “Esperamos a colaboração da população para que saiam de suas casas e não corram risco no momento de perigo”. (Fonte: Isabela Vieira/ Agência Brasil)