Um time de cientistas dos EUA, Japão e Reino Unido publicou na revista “PNAS” um artigo em que mostra como foi recriado, por meio de engenharia genética, o processo bioquímico para a formação de hidrocarbonetos – petróleo e xisto betuminoso – dentro de uma levedura.
O trabalho partiu do estudo da alga Botryococcus braunii, que é, de acordo com os autores do estudo, a única da qual se comprovou, por enquanto, que é uma das formadoras do petróleo e do xisto, mais de 500 milhões de anos atrás. Essa espécie de alga ainda existe viva e é muito estudada como produtora de biodiesel. O problema é que seu crescimento é lento, o que dificulta seu uso comercial.
Os autores do estudo da “PNAS” isolaram os genes que produzem os hidrocarbonetos na alga e modificaram uma levedura geneticamente para que ela fizesse o mesmo processo. A pesquisa pode servir de base para a produção de biocombustível no futuro. (Fonte: Globo Natureza)