O novo Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, Centro Rio+20, cuja criação foi anunciada no último dia 22 pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, deve começar a operar a partir de outubro próximo. A informação foi dada na quinta-feira (28), à Agência Brasil, por José Carlos Pinto, diretor adjunto de Tecnologia e Inovação do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ).
Resultado de parceria do governo brasileiro com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), entre outras instituições nacionais e estrangeiras, o Centro Rio+20 é um dos principais legados deixados no país pela Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, encerrada na última sexta-feira (22).
O Centro Rio+20 vai funcionar em instalações cedidas pela Coppe, no Instituto Global para Tecnologias Verdes e Emprego (Gigtech), inaugurado no dia 4 de junho, e que vai se dedicar a estudos sobre sustentabilidade e meio ambiente.
O objetivo do Centro Rio+20 é servir de referência para a discussão permanente de estudos sobre as questões ambientais e à sustentabilidade. Segundo José Carlos Pinto, a contribuição da Coppe no projeto se dará na parte tecnológica. “A Coppe tem várias ações que estão conectadas com transferência de tecnologia para as camadas mais pobres e carentes da população. E a gente pretende colocar essa estrutura e esse trabalho à disposição do Centro Rio+20”.
O centro terá um conselho executivo – integrado por três representantes do governo federal, dois representantes do governo fluminense, e pessoas ligadas à ONU – e um conselho deliberativo, do qual participarão as 24 instituições e entidades fundadoras. (Fonte: Alana Gandra/ Agência Brasil)