O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais anunciou dados que mostram redução nos danos à Floresta Amazônica.
O levantamento do Inpe é feito com base em imagens da Amazônia captadas por satélites. Os pesquisadores não analisam as áreas totalmente desmatadas, mas sim as que estão em processo de degradação, com danos menores.
Em 2011, todas as áreas desmatadas na Amazônia somavam mais de 24 mil quilômetros quadrados. Em 2012, esse número caiu para oito mil quilômetros quadrados. E em 2013, pouco mais de cinco mil quilômetros quadrados da Amazônia apresentavam algum estágio de degradação florestal. É o menor registro desde o início do levantamento, em 2007.
Para o pesquisador, o aumento da fiscalização em campo favoreceu a queda. Mas outros fatores são levados em conta. “Tem também as condições climáticas que não favorecem às queimadas. Então, a gente não tem tanta evidência de área degrada por isso. Mais umidade”, explica Dalton Valeriano, pesquisador do INPE.
O mapeamento dessas áreas degradadas na Amazônia pode ajudar a prevenir o desmatamento da floresta. Isso porque as imagens de satélite apontam as áreas em início de desmatamento, o que permite algum tipo de intervenção dos órgãos ambientais.
“Eu acho que o governo tem condição de chegar pro proprietário de terra e perguntar porque houve aquele incêndio, se aquele incêndio foi autorizado. Onde a terra é pública, o problema é sério”, disse o pesquisador. (Fonte: G1)