O Ministério do Meio Ambiente assinou um contrato com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para financiar US$ 600 mil, com contrapartida local de US$ 150 mil, para as ações de corte de emissões de gases de efeito estufa no país. O governo pretende “aumentar a eficiência e a eficácia do financiamento de projetos e programas de redução dos impactos causados pelo agravamento do efeito estufa”, segundo comunicado do ministério.
A pasta não detalhou como esse recurso deve ser utilizado, apenas informou que serão avaliadas as necessidades relacionadas ao financiamento das ações de mitigação. A ministra do Meio Ambiente cobrou nesta semana, durante debate em Brasília, que o acordo internacional de cortes de efeito estufa seja feito com urgência. O novo acordo climático global deve ser submetido, em dezembro próximo, à 21ª Conferência das Partes (COP 21) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês). Ao todo, 193 países deverão entrar em consenso sobre o documento na chamada Cúpula de Paris, que será chefiada pelo governo francês.
“O Brasil é o país que mais reduz emissões no mundo e isso não tem nos trazido retornos monetários. Vamos cobrar o reconhecimento dos nossos esforços”, afirmou Izabella. Para a ministra Izabella, as emissões geradas pelas grandes cidades, a vulnerabilidade social e a questão dos resíduos sólidos devem figurar como os principais eixos de atuação dos governos municipais. “Os prefeitos precisam ter noção clara dos seus impactos por meio de inventários. É fundamental garantir o fechamento dos lixões e pensar na redução de emissões associadas aos resíduos sólidos”, afirmou ela, segundo o site do ministério. (Fonte: UOL)