O Observatório do Clima, que reúne 30 de organizações ambientalistas, avaliou as metas que o Brasil apresentará na próxima Conferência sobre Mudança Climática (COP21), anunciadas neste domingo pela presidente Dilma Rousseff, em discurso pronunciado na ONU.
“Embora seja insuficiente em função com o que o Brasil pode contribuir”, trata-se de uma das metas “mais ambiciosas apresentadas até agora”, declarou o secretário-executivo do Observatório do Clima, Carlos Rittl.
Dilma anunciou as metas do Brasil para a Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (COP21), que será realizada em Paris em dezembro, no marco da Cúpula Mundial de Desenvolvimento Sustentável, realizada na sede da ONU em Nova York.
O objetivo do Brasil, segundo disse a governante, será reduzir 37% de suas emissões de gases poluentes para 2025 com relação aos níveis de 2005, embora Dilma tenha acrescentado que esse rebaixamento pode chegar a 43% para 2030.
Nesse sentido, Dilma indicou que o Brasil garantirá que as energias renováveis, incluída a hidráulica, representem 45% de sua rede de geração, frente à média global de 13%.
A presidente também ratificou sua intenção de eliminar totalmente a poda ilegal na região amazônica e resistir as emissões do desmatamento legal.
No mesmo marco, o Brasil recuperará até 2025 uma área de 12 milhões de hectares degradadas, segundo anunciou Dilma.
Na opinião do secretário-executivo do Observatório do Clima, “Dilma demonstra, com esse anúncio, que o Brasil quer sair do grupo de países que são parte do problema, para integrar o grupo dos que buscam uma solução”. (Fonte: Terra)