Profissionais de São Tomé e Príncipe e de Moçambique, na África, participam, a partir desta sexta-feira (20), do primeiro curso de “Educação Ambiental no contexto da Agricultura Familiar”. Aulas teóricas e práticas vão mostrar aos representantes dos dois países lusófonos as políticas públicas brasileiras com pequenas comunidades rurais e conhecer a experiência nesses países.
De acordo o analista ambiental Alex Bernal, do Ministério do Meio Ambiente, “existe uma grande diversidade social e econômica da agricultura familiar no Brasil e provavelmente também nesses países. Assim, o curso foi construído com ideia de intercâmbio, de troca de experiências”. Segundo ele, a diferença de realidade entre os três países pode enriquecer os projetos e programas em cada um deles.
Especialistas vão debater com os participantes conceitos e abordagens da educação ambiental, compreensão do uso de práticas pedagógicas em políticas públicas com agricultores familiares e práticas sustentáveis na agricultura familiar e no manejo de territórios rurais. O objetivo é capacitar agentes públicos para o desenvolvimento de programa e projetos de educação ambiental na agricultura familiar e seu papel na implementação de políticas públicas locais.
Promovido pelo Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, o curso terá aulas de campo no Assentamento Rural Oziel Alves, no Pipiripau, na ecovila Aldeia do Altiplano e visita ao curso de agroecologia do Instituto Federal de Brasília, em Planaltina.
O curso faz parte do Programa de Desenvolvimento de Capacidades (Human Capacity Development – HCD) organizado pela Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores e pelo Governo Alemão, por meio da GIZ, no âmbito da Cooperação Trilateral Brasil-Alemanha (CTBA) com “países em desenvolvimento”. A programação segue até o dia 27 de abril.
Fonte: MMA