Cerca de 26 mil objetos feitos pelo homem orbitam a Terra. A maioria deles não funciona mais, mas representa um sério risco.
O lixo espacial pode colidir com satélites em operação, que fornecem serviços essenciais para a Terra — como GPS e alertas meteorológicos —, interrompendo os mesmos.
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Para monitorar e prever seu comportamento, o professor Moriba Jah, engenheiro espacial da Universidade do Texas, nos EUA, e seus colegas criaram o AstriaGraph — um mapa quase em tempo real de onde cada objeto está localizado no espaço.
Com base nesses dados, ele alerta para o que chama de eventos “superpropagadores”.
“São grandes corpos de foguetes que estão lá há décadas e são praticamente bombas-relógio.”
“Em algum momento, explodirão ou algo os atingirá, e eles se partirão em dezenas de milhares de pedaços”, diz Jah.
Segundo ele, o sistema está monitorando atualmente cerca de 200 potenciais eventos “superpropagadores”.
O perigo é que satélites em operação sejam atingidos por esses estilhaços do lixo espacial e parem de funcionar.
“Haveria um impacto significativo para a humanidade”, adverte.
Fonte: BBC