Em termos astronômicos, o novo ano chega em grande estilo. Nas noites de janeiro, todas as constelações típicas do verão já estarão visíveis. Só no dia 1º, Orion e Cão Maior brilharam absolutas durante quase toda a noite. Mais ao sul, destacaram-se Canopus, a segunda estrela mais brilhante do céu, e Achernar, a alfa do Rio Erídano. Perto delas, as Nuvens de Magalhães, galáxias satélites da Via Láctea, visíveis a olho nu em locais sem poluição luminosa. A seguir, confira quais e como acompanhar os principais fenômenos astronômicos do mês:
DIA 4
Meteoros ao norte
A primeira chuva de meteoros do ano leva o nome de uma constelação extinta: Quadrans Muralis, proposta pelo francês Jerôme Lalande no século 17. Para observar os Quadrantídeos, olhe para o norte, na direção da estrela Arcturus, no final da madrugada.
DIA 4
O Sol mais perto
A Terra orbita o Sol a uma distância média de 150 milhões de quilômetros, mas, como sua órbita é elíptica, essa distância varia um pouco ao longo do ano. No dia 4 de janeiro, nosso planeta chega um pouquinho mais perto do Sol: é o periélio. Mas não pense que o calorão é por causa disso: no hemisfério norte é o auge do inverno.
DIA 22
Vênus encontra Saturno
O mais brilhante dos planetas faz uma conjunção muito próxima com o Planeta dos Anéis. Para observar, olhe para o horizonte oeste bem no início da noite.
Dia 31
Encontro em Touro
A Lua e o Planeta Vermelho ficam lado a lado durante a primeira metade da noite, tendo como pano de fundo a constelação de Touro, onde brilha a gigante vermelha Aldebaran.
Fonte: Galileu