Rondeau ponderou que a decisão final sobre a construção da usina deverá ser tomada pelo CNPE – Conselho Nacional de Política Energética. A próxima reunião do CNPE está marcada para junho e Angra 3 é um dos assuntos em pauta.
O ministro lembrou que para tomar a decisão será necessário adequar a legislação do setor elétrico para definir como será vendida a energia produzida pela usina. Ele ressaltou que as usinas nucleares de Angra 1 e 2 foram construídas numa época em que o modelo era totalmente estatal.
Angra 3, por ser uma usina nuclear, terá de ser construída pelo governo. A questão pendente é se a energia dela será ofertada nos leilões ou se será por outra forma. “Não pode ser por leilão, pois é uma obra do governo. Então temos de adequar a legislação”. Questionado se o BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social financiaria parte da construção de Angra 3, o ministro respondeu que não sabe, mas presume que sim. (Leonardo Goy/ Estadão Online)