Para o setor de transportes, a prioridade foi dada para a questão ferroviária. A linha francesa TGV deverá haver dois mil quilômetros de trilhos suplementares até 2020, desenvolvendo consideravelmente este tipo de transporte, o qual contribui para uma economia menos intensiva em emissões de dióxido de carbono. Já os bondes, terão uma ampliação dos trilhos de 1,5 mil quilômetros.
Um sistema de bônus será organizado para a compra de veículos mais eficientes, incentivando a retirada de circulação de automóveis mais antigos. Assim, os veículos pesados que circulam na França deverão pagar uma ecotaxa.
O objetivo é reduzir a quantidade de caminhões nas auto-estradas, graças ao incentivo ao transporte ferroviário. Apesar das controvérsias, também foi discutida a redução da velocidade máxima nas auto-estradas em 10 km/h, o que permitiria economizar dois milhões de toneladas de CO2 por ano, segundo ecologistas.
O setor residencial é um dos maiores responsáveis pelas emissões de gases do efeito estufa na França, consumindo 42,5% da energia utilizada. Nas novas construções, o objetivo é reduzir o consumo de energia de 240 kWh para 50 kWh em um período, de no máximo, quatro anos. Quanto às antigas, os prédios públicos serão renovados dentro de uma lógica de economia térmica e uma série de medidas serão tomadas nas residências particulares para incentivar a economia energética, como empréstimos de “CO2” a taxas reduzidas. (CarbonoBrasil)