A primeira mudança simbólica já se nota nas luzes da famosa árvore de Natal do edifício Rockefeller Center, que ganhou lâmpadas que economizam energia.
As lâmpadas da ponte Brooklin também serão substituídas no ano que vem, a um custo de US$ 500 mil (cerca de R$ 900 mil).
Como este tipo de iluminação dura três vezes mais que as lâmpadas tradicionais, espera-se que a cidade economize dinheiro no longo prazo.
Nova York está se tornando “verde” – esta é a manchete que o bilionário e prefeito Michael Bloomberg quer ver no Ano Novo, no momento em que ele tenta reduzir os custos de energia de uma cidade que responde por nada menos que 1% das emissões americanas de carbono.
Novos veículos híbridos de polícia e bombeiros também serão introduzidos, junto com caminhões de lixo, por um período de testes.
A cidade planeja ainda adotar iluminação econômica em escolas e prédios municipais.
Estes projetos de curto prazo têm o objetivo de atingir uma redução de 34 mil toneladas por ano na emissão de gases que causam o efeito estufa – um volume relativamente modesto, considerando que estas emissões alcançam quase 60 milhões de toneladas por ano.
A maioria das emissões de Nova York se deve ao consumo de energia dos seus famosos arranha-céus. Estima-se que os edifícios urbanos respondem por 80% do total do carbono lançado na atmosfera pela cidade. (Estadão Online)