Os resultados indicam que é possível produzir mais energia e emitir menos carbono de uma mesma quantidade de biomassa se ela for convertida em eletricidade do que em combustível líquido. Em média, teoricamente, um carro elétrico conseguiria rodar 81% mais quilômetros do que um carro movido a etanol e, ainda assim, a redução das emissões seria 108% maior em comparação com a de um carro movido a gasolina.
Não foram levadas em conta questões econômicas, como o custo dos carros elétricos ou da produção de etanol celulósico (um processo viável do ponto de vista tecnológico, mas ainda inviável do ponto de vista econômico). As principais fontes de biomassa avaliadas foram o milho e a “switchgrass”, um capim das pradarias americanas. Os resultados são importantes para os EUA, que produzem etanol de milho, mas têm poucas implicações para o Brasil, que produz etanol de cana-de-açúcar – uma cadeia energética muito mais eficiente. A cana não é mencionada no estudo. (Fonte: Estadão Online)