O presidente da Unica lembrou que o Brasil tem as mais diversificadas matrizes de combustíveis e de energia do planeta, lembrou que o etanol é o combustível mais utilizado em veículos leves há mais de um ano e considerou um retrocesso uma possível utilização do petróleo para destruir os biocombustíveis. “Infelizmente como existe muita intervenção governamental, se algum governante futuro, o que não é o caso dos atuais, mexer em uma Cide, ou no ICMS, isso pode matar o nosso setor”, disse Jank se referindo à tributação diferenciada que beneficia o etanol ante combustíveis de petróleo.
Jank disse também que o marco regulatório para os biocombustíveis traria “mais segurança que no futuro as energias limpas e renováveis sejam premiadas como ocorreu nos últimos 30 anos no Brasil”, concluiu.
Já o diretor do Departamento de Cana-de-açúcar e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Alexandre Strapasson, rebateu as afirmações de Jank, defendeu “um aperfeiçoamento no marco regulatório já existente no Brasil” e considerou temeroso o envio de um novo projeto para o Congresso. “Mandamos um coelho e volta um monstro”, comparou. (Fonte: Gustavo Porto/ Estadão Online)