O Comitê Rio 2016, responsável pela organização dos Jogos Olímpicos na capital fluminense, divulgou nesta quinta-feira um relatório no qual são anunciadas as medidas para diminuir o impacto da pegada de carbono do evento, estimada em 3,6 milhões de toneladas de gases de efeito estufa.
Para a realização dos cálculos, foi levado em conta o impacto na pegada de carbono derivado das operações, da construção de infraestruturas e instalações e também a dos espectadores.
Segundo o relatório, durante a competição serão emitidas 3,6 milhões de toneladas de carbono, uma quantidade que, segundo o estudo, é comparada com o uso de 32 milhões de telefones celulares durante um ano.
O projeto para minimizar a marca de carbono inclui ações de redução e mitigação de emissões, que equivaleriam a 2 milhões de toneladas de CO2, e medidas de compensação das outras 1,6 milhão de toneladas de gases poluentes.
“Nosso objetivo é implementar ações para minimizar as emissões de gases do efeito estufa, ou seja, fazer Jogos com uma baixa pegada de carbono”, explicou nesta quinta-feira à imprensa a diretora geral de Sustentabilidade, Acessibilidade e Legado do Comitê Rio 2016, Tânia Braga.
Entre as iniciativas, é contemplada a redução da quantidade de materiais de construção através de um “projeto inteligente” e a substituição do uso de combustíveis fósseis por fontes de energia renováveis e alternativas.
Por outro lado, o governo do estado do Rio de Janeiro se comprometeu a compensar 1,6 milhão de toneladas de gases do efeito estufa com o plantio de árvores e através de programas de reflorestamento da Mata Atlântica, ecossistema de grande parte do litoral brasileiro. (Fonte: Terra)