Ativistas do clima estão “perplexos” com a decisão do Egito de ter a Coca-Cola patrocinando a conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas deste ano.
Dados da Organização Meteorológica Mundial apontam ainda que ano de 2019 poderá terminar entre os três mais quentes da história. Em meio à COP25 em Madri, secretário-geral da entidade pede ações urgentes pelo clima.
Eventos extremos ligados às mudanças climáticas, como as ondas de calor na Europa neste ano, estão ocorrendo mais cedo do que o esperado, afirma ex-cientista chefe.
Investir o equivalente a US$ 1,8 trilhão (R$ 7,4 trilhões) na próxima década – em medidas para se adaptar às mudanças climáticas – pode produzir benefícios líquidos quatro vezes maiores, de mais de US$ 7,1 trilhões (R$ 29 trilhões).
A ONU lançou nesta semana a ‘Iniciativa Ar Limpo’, que chama governos nacionais e subnacionais a comprometer-se em alcançar uma qualidade do ar segura para os cidadãos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada ano, a poluição do ar causa 7 milhões de mortes prematuras.
Na esperança de estimular a ação internacional sobre a mudança climática, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse aos líderes mundiais que apenas os países mais ambiciosos na redução das emissões de carbono terão um papel proeminente em uma cúpula-chave em setembro.
As negociações na Polônia, durante a reunião de cúpula sobre o clima que reúne 194 países das Nações Unidas (COP24) , retomaram na quarta-feira (12) do ponto em que os representantes das nações haviam deixado no sábado à noite .
O presidente do país chegou a afirmar que “não desistiria do carvão”, combustível que gera 80% da energia nacional. As negociações da Conferência do Clima da ONU vão até o dia 14, e o objetivo é definir regras para o funcionamento do Acordo de Paris.
Citando o aumento das temperaturas globais e a redução da camada de gelo do Ártico para níveis nunca antes vistos, António Guterres afirmou que incidentes relacionados a desastres naturais poderão custar em torno de US$ 21 trilhões ao mundo até 2030.