Pastagens ocupam 75% das áreas desmatadas em terras públicas não destinadas na Amazônia, revelou um estudo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) publicado na terça-feira (26).
O governo britânico publicará nesta terça-feira (25) um projeto de lei para suprimir produtos originados de desmatamento ilegal das redes de abastecimento de suas empresas, que já provocou críticas de ambientalistas, para os quais o mesmo é “seriamente defeituoso”.
Presidente de conselho que reúne grandes empresas pressiona por combate ao desflorestamento ilegal no país. Em reunião com Mourão, promessa de meta semestral contra desmate agradou empresários, mas não é suficiente.
Segundo as investigações, o grupo criminoso pode ter colocado em risco comunidades indígenas com a possível exposição a Covid-19. Além disso, o dano ambiental contabilizado passa dos R$ 50 milhões, gerados a partir da retirada ilegal de madeiras nobres.
Fiscalizações também ocorreram em outras três áreas com forte atividade de madeireiras no estado. Mais de 12 mil m³ de madeira irregular foram apreendidos e R$ 44 milhões em multas aplicadas desde o início da Operação Verde Brasil 2.
Agentes do Ibama apreenderam três tratores, uma retroescavadeira, duas caminhonetes e duas motosserras durante ação de combate ao desmatamento ilegal em floresta de araucária no município de Paula Freitas, no Paraná.
No Mato Grosso, estado com maior área do bioma e campeão da soja, 88% do desmatamento é ilegal, concentrado em grandes propriedades. Agronegócio e sensação de impunidade impulsionam desflorestamento, dizem especialistas.