Enquanto limpam as casas tomadas pela enchente em Rio Acima, Minas Gerais, os vizinhos de Luciano Corrêa estranham o aspecto do barro que ficou nos cômodos e objetos depois que a água baixou.
Equipes de emergência da Flórida trabalhavam, neste domingo (04/04), para evitar uma catástrofe ambiental. Um reservatório de rejeitos corre o risco de romper.
O deputado federal Rogério Correia (PT) e a deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT) entraram com uma representação no Ministério Público de Minas Gerais para pedir que sejam investigadas possíveis irregularidades nos repasses da Taxa de Fiscalização de Mineração (TFRM).
Um ano depois do rompimento da barragem que deixou 270 mortos em Brumadinho, e quatro anos após o desastre em Mariana – com 19 mortos – o estado de Minas Gerais reforça a sua segurança para não viver tragédias como as anteriores.
Meses antes de rompimento, engenheiros da TÜV Süd atestaram estabilidade de barragem. Presidente da empresa diz que causa do desastre é desconhecida e responsabiliza Vale.
Com rachaduras e cupinzeiros, estrutura inutilizada abriga rejeitos de mineração próximo a epicentro do desastre que deixou 270 mortos em janeiro. Em ação contra empresa responsável, MP diz que situação é preocupante.
De acordo com a ANM, em alguns pontos, o deslocamento atingiu 21,5 cm por dia. Há a possibilidade de haver um carreamento de terra, evitando assim um rompimento brusco.
Até o fim do ano, a gigantesca hidrelétrica na Amazônia deve ficar pronta. Em vez da prometida melhora na qualidade de vida, impera na região clima de faroeste. Garimpeiros e fazendeiros investem contra terra indígena.
TÜV Süd, especializada em inspeções e certificação de produtos, adverte empresa e governo brasileiro sobre estado “preocupante” de outras barragens de resíduos. Certificadora esteve envolvida em catástrofe de Brumadinho.