Resumo da Semana: 23 a 29 de Fevereiro de 2020

Confira aqui as principais notícias e artigos que foram publicados durante a semana no Ambientebrasil.

Como esta cientista trabalha para reabilitar o maior e mais raro macaco das Américas

Uma mãe muriqui-do-norte se desloca graciosamente pelo dossel da Mata Atlântica. Sua cauda preênsil age como um quinto membro e a auxilia na passagem entre as copas das árvores. FOTO DE JOÃO MARCOS ROSA.

Eles estão sempre se abraçando, não brigam por alimento e raramente exibem comportamentos agressivos – os maiores macacos das Américas são só paz e amor. Mas o muriqui-do-norte é um dos primatas mais raros do mundo e criticamente ameaçado.

Com a missão de ajudar a conservar esta espécie, a antropóloga, professora e presidente da Sociedade Internacional de Primatologia, Karen Strier fundou há mais de 35 anos o projeto Muriquis de Caratinga, no Vale do Rio Doce. O projeto busca estudar profundamente o comportamento desta espécie, capacitar profissionais e prover programas de conservação.

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Brasil envia sementes tradicionais para “caixa-forte” no Ártico

Fundado em 2008, o Svalbard Global Seed Vault foi pensado para armazenar o maior número possível de sementes de plantas consumidas por humanos.

Uma espécie de arca de Noé botânica, criada para armazenar cópias de segurança de milhares de tipos de alimentos, o Svalbard Global Seed Vault, construído em território ártico da Noruega, recebeu 3.438 variedades de sementes coletadas no Brasil.

As sementes, com variações de – arroz, milho, pimenta, cebola, abóbora, pepino, melão, melancia – são acondicionadas de tal forma que resistem ao tempo por séculos, mantendo sua capacidade de germinação intacta, para serem utilizadas em caso de algum desastre ou doença que arrasem plantações no mundo.

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Como as ‘faixas da morte’ que dividiram Europa na Guerra Fria se tornaram santuários de vida selvagem

O Cinturão Verde Europeu se tornou uma tábua de salvação para muitas espécies ameaçadas de extinção.

Durante décadas, a fronteira que cortou a Europa foi um símbolo da hostilidade entre os blocos socialista e capitalista. Até a queda do Muro de Berlim, há 30 anos, que dividia a Alemanha, entre o lado Ocidental, da República Federal da Alemanha (RFA), e o Oriental, da República Democrática Alemã (RDA). Foram tantas mortes no trecho que o local ficou conhecido como “faixa da morte“.

Na época, por ser uma região onde as pessoas não podiam circular, aos poucos foi se tornando um ambiente próspero para o desenvolvimento de vegetação e atração para os animais. Hoje em dia, essa faixa de 12,5 mil km de extensão liga parques nacionais e santuários da vida selvagem, ficando conhecida como “Cinturão Verde Europeu“.

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Como projeto de reflorestamento uniu agente e presos

Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos tem presos em regime semiaberto e aberto trabalhando em viveiros.

O programa socioambiental Replantando Vida, oferece emprego remunerado a detentos da Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos, em Magé (RJ). O programa é focado em ações de reflorestamento, já tendo contabilizado a participação de mais de 4 mil presidiários, 3 milhões de mudas produzidas nos viveiros e o plantio em um total de 500 hectares.

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Os novos animais-símbolo da ameaça de extinção, segundo cientistas

Para verificar a eficácia econômica de uma abordagem mais científica nas campanhas de divulgação e apoio na conservação de espécies, cientistas compilaram dados sobre áreas protegidas, impacto humano e variedade de espécies.

Essa inter-relação de dados permitiu que se verificasse os lugares prioritários para a conservação em várias partes do mundo e quais seriam as “espécies mais emblemáticas” que seriam utilizadas para divulgar campanhas e pedidos de arrecadação. A cabra gnu, o macaco de orelhas vermelhas e o monstro de Gila estão entre as espécies pensadas na pesquisa.

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‘Bambu elétrico’: cientistas brasileiros transformam planta em substituta para fios e canos

Cientistas brasileiros transformam bambu em conector de líquidos e eletricidade.

Cientistas brasileiros desenvolveram conectores de bambu capazes de conduzir eletricidade e líquidos por meio dos microcanais da espessura de um fio de cabelo, localizados na estrutura da planta. A ideia é que no futuro conjuntos desses canais sejam agrupados e aplicados na construção civil para construir paredes – reduzindo o custo e tornando o processo mais simples e sustentável. No estudo, eles provaram ser possível fazer os canais do bambu formarem um circuito elétrico e fornecer energia capaz de acender um led.

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A surpreendente descoberta do primeiro animal que pode viver sem oxigênio

O parasita se aloja no salmão e forma uma espécie de cisto.

Um grupo de cientistas descobriu um parasita que não precisa respirar – algo até então impensável para organismos multicelulares do reino animal – e que abre outras possibilidades para a forma como entendemos a vida no nosso planeta e na busca por vida extraterrestre.

O estudo foi publicado esta semana na revista científica americana PNAS, e mostrou que o parasita Henneguya salminicola vive nos tecidos do salmão e evoluiu de tal maneira que não precisa mais de oxigênio para produzir energia em seu metabolismo.

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As impressionantes imagens de concurso de fotos subaquáticas

Anita Kainrath, da Áustria, venceu uma das categorias com a imagem ‘Shark Nursery’, que mostra filhotes de tubarões-limão em um mangue nas Bahamas.

Mais de 5.000 fotos subaquáticas, feitas por fotógrafos de 70 países, foram selecionadas na competição Underwater Photographer of the Year, que anualmente premia as melhores imagens feitas nas águas ou áreas adjacentes de oceanos, lagos e rios. No artigo foram selecionadas dez destas fotografias pela BBC News.

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