COP8 E MOP3 EM CURITIBA

A associação de artesãos de Parintins (AM), comprou equipamentos novos e firmou parcerias com instituições para oferecer cursos de designer aos trabalhadores com o objetivo de aperfeiçoar as técnicas de produção.

Se do ponto de vista intelectual a COP8, encerrada em Curitiba (PR) na madrugada de sábado (1º/4), até mostrou uma certa inflexão, pois todos concordaram que a preservação da biodiversidade vai mal, do ponto de vista prático o consenso está longe de ocorrer.

A 8ª Conferência da Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica, que terminou na sexta-feira (31), em Curitiba (PR), teve uma série de avanços em temas considerados relevantes para o País.

A construção do Regime Internacional de Acesso e Repartição de Benefícios foi um dos principais assuntos discutidos.

Um terço da superfície do planeta corre risco de desertificação. Para especialistas reunidos na COP 8, apenas ações conjuntas com comunidades locais poderão evitar catástrofes sociais.

Somente às 23 horas da sexta-feira, 31, a pelenária decisiva da 8ª Conferência da Partes da Convenção sobre Biodiversidade – COP8 – chegou ao fim.

Decisões tomadas foram tímidas, mas foi o possível de ser feito diante do intrincado sistema de deliberação da ONU.

Especial sobre as Conferências da ONU mostra as principais discussões dos dois eventos e as decisões sobre cada tema.

PNUD realiza debates entre autoridades e comunidades tradicionais durante conferência da Convenção sobre Diversidade Biológica.

O Brasil e outras nações megadiversas (com a maior diversidade de espécies de plantas e animais do planeta) defendiam como prazo limite a COP9, em 2008, mas a posição enfrentou resistência dos países desenvolvidos.

Os participantes da COP8 decidiram recomendar, à ONU, que conceda moratória a práticas que tenham impacto negativo sobre a biodiversidade em áreas marinhas fora das jurisdições nacionais.